Saturday, January 31, 2015

14-Segunda Geracao Filhos e Netos de Caterino Frasson e Faustina Costella, filhso e netos Valentin Frasson e Leonildes

Filhos e netos de Valentin Frasson e Leonilde Marchetti

1-Artenilo Frasson( 06-04-1933)     Elidia Clarite Dalla Costa (09-04-1933)

Filhos :

Pedro Luis, Maria Lucia, Eduardo

Elidia e filha de Antonio Dalla Costa e Dozolina Polleto

2-Agenor Frasson(19-08-1934) casado Maria de Marchi ( 24-12-1940)

Filhos:

Carlos Alberto, Mari Loudes,  Juliane

3-Vinuense Frasson  (27-06-1936) Lorena Teresinha Balzan (12-10-1938)

Filhos:

Fabio

Lorena e filha de Carlos Balzan e Catarina Scapini

4-Jovino Frasson (padre)

01-10-1937

Esse e o padre da familia e da cidade que tenho uma historia engracada para contar sobre ele, que quis fazer meu casamento somente depois de 6 anos casado com a descedente da familia Frasson.

5-Neli Frasson (08-10-1939)  casado com Ada Mortari (07-11-1933)

Filhos:

Andreia, Andreza

Ada e filha de Antonio Mortari e Elisa Zucchetti

6- Albertino Frasson (19-08-1941)   casado com Cecilia Margarida Conte (17-10-1945)

Filhos:

Jones, Aline, Leila

Cecilia e filha de Valentin Conte e
 
continuarei nso proximos dias



10 Jornais

 Por volta de 1935, circulava em Nova Araca os jornais "La Squilla" e " Stafetta Rio-Grandense" - que teriam sido os primeiros orgaos de imprensa a alcancar o lugar, segundo relatos colhidos, impressos em italiano e despachados de Nova Prata, entao sede municipal.

O " Stafetta Rio Grandense" (1917), de maior peso especifico, ou simplesmente "La Staffeta" ( o correio), como era conhecido, era um periodico mensal de orientacao catolica editado primeiro em Garibaldi e depois, em Caxias do Sul. Pautava sua linha editorial no magisterio religioso-moral, nas instrucoes sobre agricultura visto que se dirigia a colonia italiana de ampla regiao e a leitura da vida politica nacional, e mesmo internacional, conforme o movimento eclesiastico vigente.

Apesar de chegarem as maos dos poucos leitores de Araca com dias de atraso, os jornais eram muito aguardados, uma vez que constituiam o unico meio de contato oficial com o mundo exterior.

Thursday, November 8, 2012

8- O radio em Nova Araca

A decada de 30 trouxe alguns melhoramentos no que trata a comunicacao da pequena cidade de N. Aracam ex 10 distrito de Lagoa Vermelha, recem repassado e e elevado a 4 distrito de Nova Prata(1932) com o mundo exterior.
A par do acontecido do novo jornal "Staffetta Rio Grandense" e de um aparelho telefonico, com  atraso de poucos anos, o povo conheceu o extraordinario feito que foi a instalacao do aparelho sintonizador de radio numero um em 1937 na residencia do escrivao ,Valerio Girardi. Da marca alema "Zenit" , a implantacao de un "casson che parla" ( de uma caixa que fala), raridade na epoca.
Aquela comunidade de colonos italianos ainda na pratica quase que isolados naque sertao de Deus, provocou justa admiracao e indisfarcavel interesse da parte de todos quantos.
O segundo a adquirir o aparelho foi Pascoal Zucchetti e que o terceiro teria sido Adolfo Zucchetti.
Existiam dois modelos de radio de pared mais comuns: em forma de caixa de grossa madeira, um redondo e outro quadrado. Como funcionavam a bateria, precisavam ser periodicamente recarregados o que era feito na Linha Andreazza "una volta al mese", pois la se encontrva um dinamo movido a agua, alguem tempo depois instalou outro na fabrica de moveis Pedro Frasson e Fillhos.

" Guai Dio che manchea batteria, o se se parlea...) (ai se faltava bateria ou se alguem falasse, quando chegava a hora das noticias da radio Farroupilha, em seus dois horarios: as 8 horas da manha e as 20 horas da noite).

A radio Farroupilha , por certo era a unica emissora que podia se captada durante o dia em Nova Araca, A noite , entrava algumas radios de lingua castelhana do Uruguai e da Argentina, e com certa dificuldades em ondas medias, conseguia-se ouvir uma ou outra estacao de Sao Paulo. Ainda entre as poucas opcoes, outra, era sintonizar as ondas curtas para escutar a radio Tupi do Rio de Janeiro.

Durante os conflitos da 2 guerra mundial, que se acontecia entre 1939 a 1945, devido ao teor dramatico dos relatos acontecimentos, pelos noticiaios, a populacao "zera bel che tutta spaurada..." (estava toda muito assustada).

Em uma ocasiao, foi levado um aparelho ate a casa de Luiz  Zuchheti, localizada a frente a capela San Giacomo para que se desse audiencia publica a fala do arcebispo da arquidiocese de Porto Alegre, Dom Joao Becker. Concluida a palestra, aquela autoridade eclesiatica abencou a todos os ouvinte. Em meio aos presentes diz se que estava Ernesto e Vitorino Mattiello ajoelharam-se em plena rua, numa atitude tocante de reverencia e fe.
Nos anos seguintes muitas familias comecaram a ter o radio como companheiro cada vez mais usual, deixou de ser um luxo de poucos, para  depois entrar o radio portatil, representava a janela  nossa de cada dia aberta para o mundo. E Nova Araca descobriu-se parte dele.

Thursday, October 11, 2012

Convite pra lancamento do livro na Feira do Livro em POA dia 03-11-2012. Autor Dirceu Antunes , sobre Familia Frasson e mais outros autores com seus trabalhos escolhidos .

 

ConstrutoresdeHistória2Convite


Este trecho foi classificado e sera publicado no Livro 
Construtores de HISTORIA , 2 Familias Italianas do Brasil 
a ser publicado e com lancamento na feira do Livro de Porto Alegre, Rs
 dia 03 de novembro 2012.

Obs. Desculpe os erros ortograficos por ser escrito num computador e Word sem correcao ortografica do Brasil mas inglese, aceito a correcao de algum leitor que mande por email se fizer a correcao no Brasil.



FAMILIA FRASSON

           História e Genealogia


A presente história e trabalho que apresento com satisfação ao publico e familiares de origem da Família Frasson, foi idealizar esta  curiosidade pessoal de conhecer a origem dos antepassados  italianos de minha esposa Teresa Frasson .
Inúmeras vezes me fiz pergunta como esta: quem eram seus parentes? De que maneira fizeram Nova Araca crescer? O que faziam na Itália ? Quantos saos os imigrantes e quantos descendentes tem hoje.  Esta pesquisa ano foi realizada nao somente com documentos escritos, mas sim no contato pessoal com aqueles que foram os protagonistas  da história feita com muito sacrifício e alto espirito cristão e patriótico. Fiz minha tese em Jornalismo na Unisinos juntamente com minha esposa  em cima do assunto e hoje tento descrever como fizemos.

           Meios


Enviamos formulários onde seriam preenchidos com o nome do casal, data de nascimento, endereço e nomes dos filhos. Aproveitando os breves  dias de ferias em 1989 conseguimos dar o pontapé inicial no nosso trabalho com um documento importante conseguido pelo querido pesquisador e escritor Rovilho Costa.
Este mais notável escritor sobre a Imigração Italiana no Brasil ou certamente no RS conseguiu a primeira certidão chave pra toda a pesquisa,  Certidão de Óbito na Paroquia onde dizia apenas isso “ Proveniente de Piombino “ entao escrevemos a Piombino Dese , comune de Padova. E com muita alegria um dia fomos contemplados com a copia da Certidão de Caterino Frasson, filho de Angelo Frasson o imigrante que deixou a Itália pobre e onde nao tinham nada para comer a nao ser milho de polenta e atravessaram o oceano em rumo ao Brasil “terra promessa”

           Dificuldades

A primeira dificuldade com que nos deparamos foi a falta de tempo para um trabalho bem mais completo, e o custo em dinheiro nas viagens de ônibus Outra dificuldade foi na obtenção de dados exatos quanto aos nomes das pessoas e endereços preciosos que possibilitassem a correspondecia.Nos formamos em jornalismo e fomos morar por 8 anos em Verona onde era mais fácil continuar a pesquisa da genealogia.

       







  Resultados:

O maior resultado foi a completa arvore genealógica da Família Frasson  a partir de Caterino Frasson bisavó e a satisfação de obter a cidadania italiana em seis meses somente em 1990.
Visitamos a família de parentes na Itália e a maior satisfação foi conhecer ainda viva  e entrevistar , fazer fotos e filmar  a senhora Maria Perim  prima de Caterino  Frasson .
Ela morava em Camposiampero na provincial de Padova. Devo dizer que todas as visitas que fizemos enquanto ela estava viva foram emocionantes, porque Maria nunca deixou de pedir aos filhos Giovanni ou Giuseppe de tentar descobrir os primos e familiares da família Frasson que ela tinha certeza de estarem vivos no Brasil. Ela emocionada chorava sempre quando visitava e dizia aos filhos gritando e com gestos  que nos tínhamos o mesmo sangue. Dizia você “Tem o mesmo sangue” e chorava e dizia “Grazie a dio”.
Meu sogro Selvino Antonio Frasson e minha sogra Hilaria Comunello tiveram o prazer de visitar e conhece-la toda a família na Itália  Visitamos tudo cemitérios, paroquias e casarões velhos onde viveram os emigrantes Angelo antes de partir ao Brasil. Acredito que Maria sabia que o sacrifício que fez o tio dela Angelo partindo fez com que seu pai tivesse uma vida mais confortável para ela e sua família diminuindo a miséria e assim eles ficaram com mais terra. Este e um grande medo por parte dos Italianos que algum descendente do Brasil venha buscar heranças na Itália por ser primo ou parentes dos que ficaram vivendo na Itália

          Os primórdios na Itália e a Emigração

O dia-a-dia das famílias camponesas nas aldeias da regiões montanhosas da Itália do Norte( Lombardia, Piemonte, Veneto e Toscana) , no transcorrer do  anos (1850-1875) , apresentava-se muitas carências, frustacoes, incertezas e falta de perspective de futuro. Os colonos (I contadini), quase analfabetos, viviam subjugados pelos patrões autoritários, e as relações de trabalhos eram tirânicas No limite a miséria e habitando em casas rústicas, de dimensões insuficientes para famílias em geral numerosas, recorriam as estrebarias nos meses de inverno, buscando aquentar-se junto aos animais,  como vacas e cavalos.
Como dizia Euzebio Zanchettin em dialeto “Chi anni la se patia a fome.. Dee volte el magnar l’era sal polenta, parche de altro no ghe zera”, ( as vezes, a comida era so polenta, porque outra coisa nao havia.

          A grande aventura

Procedente de comunes de origem ( I paesi) na espera do embarque, despediam de familiarem que la permaneceram, “dopo de piangere fin al cabo de un mese”(depois de chorar por um mes inteiro) conforme referiu Ida Zucchetti Comunello, nona de minha esposa Teresa Frasson. Ela contou a experiência de seus pais Giacomo Zucchetti e Domingas Braganollo. Foram assim, a bordo de um barco ancorado no cais do porto da cidade de Genova, na Liguria , na companhia de outras centenas de famílias emigrantes, de posse de alguns poucos pertences de utilidade imediata, como baús, roupas e objetos de cozinha.
Nao tendo mais lagrimas a derramar e já feitos ao mar, “la nave” (navio), sua habitação dali por diante estendeu-se a 40 dias e noites – tempo médio calculado para alcançar a terra Americana.
Mas, se muita lagrima escorreu, nem tudo era suspiro de infelicidade A tradição dos italianos no cultivo do bel canto rompia com calor para disfarçar as difíceis condições em que se encontravam. O repertório das canções alegre e espirituosas contribuía para injetar-lhes animo e coragem. Coragem de suportar mais um dia de adversidades, pois a “Merica” nao deveria estar muito distante! Logo , logo ate ela chegariam.
Ja próximos, todos podiam ver os contornos da nova terra, em contraste com o mar.
Era uma visão de expectativa do novo horizonte brasileiro.
“El Brasile…, la Merica…” La nostra Merica…” em Brasile nos siamo arivati…” (A nossa America…, no Brasil nos todos chegamos).




 A chegada

A chegada oficial ao Brasil dos navios imigrantes acontecia somente quanto chegavam no cais do Rio de Janeiro ou Santos.
Alojados alguns dias naquela cidade, ficavam a espera de barcos cargueiros menores que o transportasse para as terras destinadas. Uma  segunda etapa do percurso que terminavano Porto de  Porto Alegre onde eram recebidos ali por funcionários públicos e, após decorrido alguns dias de estadia do albergue. Logo após o destino era a colônia de Bento Gonçalves
Aos imigrantes italianos deram  as acidentadas zonas da serra, porque as zonas do próximo rio Jacui, Vale dos Sinos já haviam sido ocupadas pelos alemães
Angelo Frasson imigrante italiano foi aos poucos sendo mandado para uma colônia depois de Bassano. Nao podendo apontar ou dizer o nome dos proprietários , foi introduzida a expressão “ Matto del Signore”, ou seja, Mato de Deus, a propriedade de Deus. Tal denominação ajustava-se muito bem a fertilidade do solo, pois as “coisas de Deus sao boas”. A área desta terra abrangia todo o território do hoje municio de Nova Araca.


          A arvore Araca ( Destino da Família de Angelo Frasson)

Nos perímetros do arroio Araca, tinha umas arvores de mais de 1 metro de diâmetro, mas sobretudo ela  era espécie Araca e cujo caule media aproximadamente 3 metros de diâmetro  Os colonos se abrigavam no caule contra tempestades e chuvas torrenciais e no verão tinha uma sombra que dava prazer em ficar ali por horas descansando as mulas nas longas viagens pelas estradas apenas abertas no meio de muitas colônias
Caterino Frasson  possuía (duas ) colônias de terra agricultáveis – 10 alqueires a colônia situadas na banda sudoeste do chamado “Matto del signore” ( Mato de Deus)
A terra estendia-se como um verdadeiro manto vivo apinhado de madeiras nobres e de copas de pinheiros antigos.  As arvores eram derrubadas a machados ou queimada por longo período, e a madeira de melhor qualidade era poupada para utilização de construção de casas, paióis e galpões que serviam para a criação de animais e a fabricação de tábuas empregadas nas coberturas de moradias.
Os instrumentos de trabalho, como enxadas , pás, machado  foices vinham nas bagagens da famílias ou eram comprados em Bento Gonçalves ou Alfredo Chaves.

      

          Luiz Frasson

Segundo filho de Caterino e Fausta Costella, feito chefe de família pela circunstancia trágica do repentino falecimento do pai, Caterino em 1925, Luiz assumiu ao lado da madre o dever de conduzir-se qual um chefe de família frente aos muitos trabalhos da colônia e a orientação moral e religiosa do numerosos elenco de irmaos ainda menores.
Na Revolução de 1930, Pedro e Luiz Frasson, com Alexandre Franzosi e mais dois rapazes da família Menegat, foram obrigados a acompanhar um comando de “Brisiliani” (guerrilheiros de origem brasileira) ate alem da localidade de André da Rocha. A certa altura, os jovens da cidade que eram obrigados a fazer o percurso, tomando de alguns cavalos, fugiram dos mestiços e se dirigiram para suas casas. Muitos temerosos de serem apanhando, esconderam-se em diversos locais em matagais e  paios de milho. Os  brisiliani, por sua vez retornaram horas depois muitos zangadas, a cerca dos fugitivos. Confirmando as series suspeitas dos jovens assustados, contudo, os mesmos conseguiram safar-se e nao foram capturados para o bem estar próprio e de suas famílias, muito aflitas com a situação
Por volta de 1945, transfere-se com a esposa Catarina Zucchetti e os filhos Belino, Laurentino e Selvino par a sede do distrito – para desgosto da mae e irmão “de a casa vecchia” (da casa velha) – a fim de administrar os negócios como vendedor e registrador da Cooperativa de Agricultores em Araca, apontado e eleito que for a pela comunidade, por saber tratar-se de um homem justo e de responsabilidades.
A par dos trabalhos, dava-se na gratuidade de seus genuínos sentimentos de generosidade e  aos afazeres afetos a Igreja – desempenhou por mais de meio século os ofícios anominos de sacristão e  da Capela de Sao Tiago de Araca, posteriormente paroquia. Desde 1940, nada recebeu em troca como dividendo financeiro, tendo antes, muitas vezes, que contribuir de seu bolso para levar a diante obras ou saldar dividas.
Nada lhe passava pela mente que o fizesse abandonar as funções sacras.
No final da caminhada, aos 68 anos as aprovações que lhe couberam e o passamento doloroso, mais iluminado pelo sorriso de êxtase que deu a vida a sua face e os derradeiros momentos.
            
      Relato de Oliva Frasson sobre a Família

Relata-se que durante a viagem para a America( Brasil) “La Merica” morreram dois     irmaos ainda crianças de Faustina, vitimados por fibra e gripe(provavelmente pneumonia). Depois de velado por 24 horas, seus corpos foram lançados ao mar , dentro de caixotes pela escotilha do navio.
Costuma-se, naquela ocasiões dramáticas, cobrir a cabeça da madre das crianças com um avental e vira-la de costas para que nao presenciasse o arremesso dos corpos de filhos mortos as águas profundas.
Atravessia demorava 30 dias e noite. Os enterros em alto mar- faziam indispensáveis pelo longo espaço de tempo em que os corpos permaneciam a bordo e , devido ao perigo, sempre presente de epidemias entre a tripulação As precárias condições de higiene do barco e da quase total inexistência de remedies e medico para o atendimento das ocorrências, se faziam presentes A morte, naqueles dias heróicos, ceifou muita vidas, especialmente de crianças, o lado mais carente e frágil da corrente  emigratoria
 Caterino Frasson, e procedente de Piombino dese (Padova) e Faustina(Fausta) Costella de Sacile (Udine). Os mesmos diziam que naquele pais nao tinham terra, eram campesinos (“contadini”) assalariados e moravam em uma pequena vila do interior.
Durante os rigorosíssimos invernos italianos permaneciam  por longos períodos de 4 meses praticamente presos em suas casas ou nas estrebarias, junto aos animais, para poderem se aquentar…
Nao tinham mais com o que viver, por isso resolveram emigrar. Alem disso, as guerras e violências de todas ordens eram o prato-do-dia naqueles tempos na segunda  metade, do século 18.
Afirma-se que eram analfabetos, porem  Caterino era visto pelos outros, com grande pratica de contas e a fazer operações aritméticas mentalmente.
Um dos trabalhos de  Caterino, ainda  no Brasil era de confeccionar tamancos artesanais( zocoli) com madeiras de acoita-cavalo ( I salta cavai) e couro para toda a família
Angelo Frasson emigrante era filho de Luigi Frasson nascido em 1804 e Catherina Barreta


Filhos do tronco Angelo Frasson e Maria Luigia Pattaro

01 Primeira Generacao

Pietro, Antonio, Caterino(Nova Araca),  Giovanni(Nova Bassano), Catharina e   Regina

Regina a menor morreu com poucos anos de idade no Brasil com a hipotese que tenha morrido no navio  que trouxe a família da Itália   A família Frasson, veio no navio Righi, juntamente com 1.013 passageiros e chegaram no Brasil dia 22-01-1887, partindo para o  Rio  Grande do Sul dia 28.01.1887 do Rio de Janeiro.          Os italianos registravam os mortos na entrada no Brasil para ganhar mais terras do governo,  Pietro o mais velho, segundo informações morreu em Veranopolis solteiro. Antonio casou com Helide Passari e foi morar em Guapore onde ainda vivem seus descendentes, como a senhora Beatriz Cristina Frasson que tinha 82 anos em 1989 quando entrevistamos e muito nos ajudou a completar a historia da família Frasson. Giovanni conhecido como João casou com Maria Bettio e morreu em Nova Bassano, tendo seus filhos como a Amabile e Nelson que residiam em Nova Bassano e Severino que Morava em Nova Araca. Catarina casou com Eugenio Pessin em Veranopolis e seus filhos Olivia e  Elvira moravam na linha Marques do Herval.

          Caterino  Frasson casou com Faustina Costella e foi morar em Nova Araca.

02 Geração

Filhos do tronco Caterino Frasson e Faustina Costella

Caterino teve 14 filhos

1-Pedro, 2-Regina, 3-Luis, 4-Jose, 5-Valentim,6- Aurelio, 7-Olivia, 8- Amabile,9- Angelo, 10-Teresa,11- Antonio,12- Cezar Augusto, 13-Ernesto, 14-Guilherme ( Frei Damiao)









03 Geração


1-a-Pedro teve 6 filhos

( Itelvino Catharino, Almerindo, Isolinda, Honorino Adolfo, Reinilde, Vaidr Luis, Clinio Amadeu

Pedro teve 21 netos na 3 geracao e dois bisnetos na 4 geração


2-aRegina teve 11 filhos e filhas esposa de João scapini

( Reinaldo, Elza, Laudelino,Hilario,Divalda, Lucia, Valciria, Catarina, aires Antoninha,claudina, Teresina) sendo 6 religiosas.

Regina teve 22 netos na 3 geracao e 8 bisnetos na 4 geracao

             3-a- Luis Frasson casado com Catarina Zuccheti teve 10 filhos

(Belino, Laurentino, Selvino ( meu sogro), Fidelis, Arlindo, Lidovino, Maria Faustina, Guilherme, Gema e Helena)

Luis teve 36 netos na 3 geracao e 8 bisnetos na 4 geracao.


4a-Valentin Frasson casado com Leonilde Marchetti teve 13 filhos

(Artenilo, Agenor,Vinuense, Jovino, Neli, Albertino, Jurema,Claudio, Osvaldo, Elias, Isabel, Enio, Marilene

Valentin teve 28 netos na 3 geracao e 4 bisnetos na 4 geracao


5-a- Aurelio Frasson e Amelia teve 5 filhos
(
Graciano, Maria,  Artemio,  Carmelino,  Maristela)

Aurelio teve 7 netos na 3 geracao






6-a Oliva Frasson casada com Guido Zucchetti teve 13 filhos

(Adelqui Antonio, Dorvalino, Damita, Darci, Darcila, Alberto, Osvaldo,Aldo, Rosa Maria, Luiz Antonio(primo que muito ajudou com suas pesquisas e informações sobre a família), Olga, Nilva,  Domingos

Olivia teve 25 netos na 3 geracao e 3 bisnetos na 4 geracao.

7-a Angelo Frasson casado com Assunta Fracanabbia teve 10 filhos
(Natalina, Catarino, Ivo, Fides, Livino,Carmen, Donatila, Miriam, Clovis, Valcirio

Angelo teve 13 netos na 3 geracao.


8-a- Teresa Frasson casada com Jose João Muraro teve 10 filhos


(Claudino, Miguel, Maria.Felipe, Justina, Elena, Arlindo,  Danilo, Alberto,Ivo

Teresa teve 17 netos na 3 geracao e dois bisnetos na 4 geracao.

9-a- Antonio Frasson casado com Irma Boff teve 14 filhos

(Valter, Oscar, Hugo, Helena, Teresinha, Diana, Saul, Neiva, Ines, Ivo, Mario, Paulo, Ilda, Mari

Antonio teve 10 netos na 3 geracao.

10-a Cezar Augusto casado com Rosina Ferrari teve 11 filhos

(Inez, Valdomiro, Elidio, Euclides, Domingos, Inez, maria terezinha, Margarete, Felisberto, Ema, Eugenio

Cesar teve 12 netos na 3 geracao



11-a Ernesto Frasson casado com Olivia Caporal teve 9 filhos

(Divino, Elio, Nilva, Ovidio, Clelia, Flavio, ademir, Eliana, Aldair,)

Ernesto teve 14 netos na 3 geracao



12-a-Jose Frasson casado com Marina Zolet teve 13 filhos
(Idilia, Ilda, Ires,Leonilde Madalena, Aleida, Zilde, Tarcisio Paulo,Geremias, Gilberto, Jorge, Francisco, Zenaide, Auxilio)

Jose teve 42 netos na 3 geracao e 15 bisnetos na 4 geracao.

13-a Amabile Frasson  casada com Mateus dal Pozzo teve 10 filhos
(Sibila, Argemiro, Artenilo, Fidelma, Ines, Almerindo, Alberto, Elena, Gloria, Lourdes Maria












Conclusao

A família Frasson se destacou na cultura e no novo pais onde foi habitar tendo ate hoje, famosos medicos, dentistas, artistas plásticos, religiosos, e jornalistas e nas mais diferentes profissões e funções políticas desde prefeito e nos mais diversos cargos públicos
Os descendentes estão vivendo em os mais diversos países da Europa como Itália, Inglaterra e EUA e nas maiores cidades do Brasil se destacando mundialmente em seus estudos e profissoes.

Eu jornalista e autor dessa pequena historia da Família Frasson  agradeço a todos os amigos e parentes que me incentivaram a continuar a pesquisa que comecei quando fiz a minha tese na Universidade do Vale do Rio dos Sinos em 1989. Assim como os momentos que pude conversar com o Frei Rovilio Costa e adquirir muitos livros ate mesmo com sua dedicatória  que tenho na minha estante de livros. Foi lendo alguns de seus livros que sempre lutei pra manter acesa e viva a Historia da Família Frasson. Esperando no futuro em publicar a Genealogia complete em um livro gostaria de publicar meu email dirceudasilvaantunes@yahoo.co.uk para todos os descendentes da Família Frasson contatarem e assim eu continuar e atualizar minhas pesquisas da família
O propósito de estudar os antecedentes da Colonização Italiana em especial a família Frasson, foi para evidenciar, através da realidade, como permanece vivo o espirito Italiano, em comunidades brasileiras. Houve intenção de relatar uma parte da nossa historia , utilizando o método especifico de rastreamento, indo as fontes e coletando, desde o depoimento verbal, com
documentos e escritos fotográficos A zona de colonização italiana do Rio Grande do Sul teve como povoados, quase de modo exclusive, indivíduos e grupos provenientes do norte da Itália, a região mais atingida pela crise econômica no momento da unificação
Junto amigos, parentes ou conhecidos, muitos dos quais, graças as facilidades que lhes foram fornecidas na nova terra, já rumaram para junto dos seus.

Friday, October 14, 2011

Netos e bisnetos de Luis Frasson e Catherina Zucchetti

1- Filhos e Netos de Selvino Frasson(13-09-1932) e Hilaria Comunello(19-01-1933)
1-Angela Maria ( ) casada com Jandir Zattera filho Sebastian Zattera nascido em Verona na Italia.
2-Eliane Maria Frasson Sebben ( )casada com Samuel Sebben ( )
filhas Alessandra e

3-Teresa Maria Frasson Antunes (12-06 1963) casada com Dirceu da Silva Antunes (13-12 1963)
autor do blog e residentes em Brighton na Inglaterra
filhas Sarah Veronica Frasson Antunes (03-06-1998) e Catherina Isabel Frasson Antunes (05-06-2001)

04-Silvia Maria Frasson divorciada
Filhos Pietro Zucchetti e Ana

05-Alexandra Frasson casada com Gianpietro


02-Filhos e Netos de Fidelis Olivio Frasson (25-03-1934)

6- A Arvore Araca

Com a ajuda do primo Luis filho da Tia Oliva que me deu um texto e palavras consegui unir muitas informacoes sobre a familia Frasson e Nova Araca.

Nas imediacoes da curva descrita pelo Arroio Araca, no lugar chamado "pasin", onde cruzava a picada que entrava dentro do mato desde o Jucao(Sao Pedro do Guabiju) - (Sao Jorge) indo em direcao a atual linha 15, achavam-se grossa arvores de Araca de mais de 1 metro e meio de diametro. entre elas sobressaia uma especie cujo caule media aproximandamente 3 metros de diametro. Esse tronco era adotado de uma abertura (toca) que fazia com sua base se assemelhasse a um vaso, possuindo apenas a bordo como sustentaculo - "la vegna a zo a campana" (dialeto. O caule qpresentava em forma de Sino.

Adolfo zucchetti obersevou com detalhes a utilidade da toca para muitas pessoas que transitavam pelo local, incluisive para si mesmo. em algumas ocasioes correu ate ela pra abrigar-se de aguaceiros. Quer buscando a livre sombra, quer agassalhando contra temporaris. A generosa mae Araca "mostrou-se sempre acolhedora para com os que a procuravam".
"I viajanti i ga sgranda el vaso por abrigar-se sorte che no ze casca nhanca na saeta" ( os viajantes aumentaram o espaco da toca para nele poderem abrigar-se melhor e sorte que sobre ele nao caiu raio algum. Obersvou Severino Frasson, a um passo de sua gargalhada classica...
Uma dentre as mais frondosas arvores de Araca," a se ga rabalta" ( uma delas caiu) atravessando sobre o ricacho que ficava ao lado , e transportando-o de margem a margem.
A caida da arvore permitiu, entao que o tronco passase a ser usado como meio pratico e eifcaz de atravessar aquelle arroio.
Posteriormente seria levantado ao lado do gigante caido, uma ponte construida com blocos de basalto.
Dos troncos dar arvores de araca mediante a um emprego de um ferro era feita a raspagem para retirar as cascas que eram utilizada pra o processo de curticao do couro de gado, e enviadaos a um cargueiro para um curtume em bassano.

O local que atualmente e a cidade de Nova Araca, era tomado de pes de Araca. O outro pede Araca que tornou se famoso em abrigar viajantes foi o que encontrava-se a beira da estradela e que subia o morro nas proximidades da casa de Catarina Zucchetti, extremidade sul da hoje rua Alexandre Gazoni(saida para Nova Bassano).
O caule de 2 metros aproximadamente de circunferencia e sua ramagen grande , convidadva os tropeiros a descansarem e suas mulas cargueiras terem um repouso."por che l'era riva in su@
O lugar assim passou a ser conhecido de Araca. Ja as frutas que produziam semblavam a jabuticabas e segundo as pessoas o gosto alguns diziam e outros desmentiasm "no le zera mia tanto bone de magnar"... (nao era la muito bom de se comer.


6.1 Terra de Catherina Frasson em Nova Araca

Caterino Frasson possuia (02) colonias de terra agricultaveis - 10 alquieres a colonia situada na banda sudoeste do chamado "Matto del Signore" (Mato de Deus) e posteriormente, distrito 10 de Lagoa Vermelha.