Wednesday, January 20, 2010

11-Luiz Frasson


Segundo filho de Catherino e Fausta Costella, feito chefe de familia pela circunstancia tragica do repentino falecimento do pai, Catherino em 1925, Luiz assumir ao lado da mae, o dever de conduzir-se qual um chefe de familia frente aos muitos trabalhos da colonia e a orientacao moral e religiosa do numeroso elenco de irmaos ainda menores.
Na revolucao de 1930, Pedro e Luiz Frasson, com Alexandre Franzosi e mais dois rapazes da familia Menegat, foram obrigados a acompanhar um comando de "Brisiliani" (guerrilheiros de origem brasileira) ate alem da localidade de Andre da Rocha. A certa altura, os jovens aracaenses sequestrados, tomando de alguns cavlos, fugiram dos mesticos e se dirigiram para suas casa.
Muito temerosos de serem apanhados, escondera-se em diveros locais em atagais e paiois de milho. Os "brisiliani", por sua vez, retornaram horas depois muitos zangado, a caca dos fugitivos. confirmando as series suspeitas dos jovens assustados, contudo, os mesmos conseguiram safar-se e esconder em casas de familiares e amigos.

Filhos e netos de Pedro Frasson



1-Itelvino Catharino Frasson (23-12-1926) casado com Beatriz filomena Ferron (10-11-1932)
filhos:
Ana Maria, Vera Lucia, Pedro Adolfo
Beatriz e filha de Adolfo Ferron e isabel Vanti.

2-Almerindo Frasson (01-08-1928) casado com Generosa Natalina Muraro(17-04-1932)
filhos:
Geica Maria, giselda Maria, Genair Maria, Genilca Maria, Adalberto |Luis, Luis Carlos, Silvio Luiz.
Generosa e filha de Antonio Muraro

3-Isolinda Maria Frasson (25-09-1930) casada com Honorino Adolfo Zanccettin(22-4-1927)
filhos:
Odete Maria, eugenio Honorino, Edilberto, ivair Luis, Pedro Ivo, Paulo Roberto.
Honorino Adolfo e filho de Euzebio Zanchetti e Cristina Albaba.

4-Reinilde Teresinha Frasson(4-08-1932)
Reinilde Teresinha (Irma Maria Iracema) e da congregacao de Sao Carlos Borromeu.

5-Valdir Luis Frasson(19-10-1938 + 2-6-1979) Iria Paludo (13-3-1950)
filhos:
Clodooaldo, Valquiria, Everson.
Iria Paludo e filha de Augusto Paludo e Maria Postal Paludo. Valdir Luis faleceu com 50 anos .

6-Clinio Amadeu Frasson (10-8-1943) casado com Carmen Maria Castagna(5-6-1945)
filhos:
Glauber, Clarissa.
Carmen e filha de Angelo Castagna e Ana Cervelin.

Pedro teve 21 netos na terceira geracao e ? .... bisnetos da quarta geracao em 1990 foi os dados que tivemos se alguem quer atualizar send me email com novos dados.


3- A Chegada

A chegada oficial ao Brasil dos navios imigrantes acontecia somente quando aportava no cais do Rio de Janeiro entao o corote do Imperio, capital do pais.
Alojados alguns dias naquele cidade, ficavam a espera de barcos cargueiros menores que o transportassem para as terras destinadas. Uma segunda etapa do percurso (Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul), alcancando o Porto Alegre eram recebidos ali por um funcionario publico e, apos decorrido alguns dias de estadia do albergue, praca da Harmonia. Logo apos destinados eram a colonia de Bento Goncalves.
Nesta localidade foi construido um barracao para receber os recem chegados, onde permaneciam de 7 a 8 meses. Ali esperavam que fosse entregues terras das colonias da regiao para fazerem roca.
Aos imigrantes italianos coube as acidentadas zonas da serra, porque as zonas do proximo rio jacui, Vale dos Sinos ja haviam sido ocupadas pelos alemaes.
Percorreno a serra, a pe em picadas ab ertas a facoes em meio as florestas, seguidos por mulas cargueiras que levavam sua bagagens os colonos escorregavam facilmente morro abaixo para vencer o vale do rio das antas. Atravessavam de barco, o rio carregando comida atadas nas costas. E as vezes abasteciam de frutas silvestres e cacas miudas.

No periodo (1893-1895), o Brasil sofreu o trauma da guerra civil- revolucao Federalista - quando o governo do segundo presidente do Brasil, Floriano Vieira Peixotoo 1890- 1894, o "Marechal de Ferro", foi o palco de inumeras rebelioes. A revolucao, que pretendia a restauracao de um regime federalista no pais, ou seja, a uniao dos estados para a promocao e desenvolvimento e defesa dos interesses comuns, resguardava a autonomia de cada um. O poder central estava no Rio de Janeiro, mas foi no Rio Grande do Sul, que aquele movimento em junho de 1892, mais se acentou, sob a lideranca do Almirante Custodio de Mello, Ministro da Marinha.

Durante esses anos era comum grupos revolucionarios registrarem-se em matas fechadas para protegerem-se das perseguicoes ou mesmo a fim de entrincharem-se na eventualidade de futuros enfrentamentos.
Esses homens pioneiros provavelmente tenham sido os primeiros a penetrar a abrir frentes ou picadas nas matas do entao intocado "Matto del Signore".

um dos nomes mais em evidencia dentre aqueles grupos, foi o de Juvencio Guedes, homens andarilho e posseiro que segundo diziam, 'nunca teve casa', embora sua permanente disposicao em descobrir terras ainda por desbravar.

A extensa floresta de pinheiros -araucaria, batizada "caemone' pelos indios era uma barreira quase instranponivel para os tropeiros paulistas que se destinavam as Missoeos Jesuiticas (oeoste do estado), em torno de 1730, quando da chegada de Cristovao Pereira de Abreu, um dos precursores, ja vinha sendo chamada de "Mato Portugues".
dominio e habitacao de indios do grupamento coroados, ditos "Bugres", defensores intransigentes do seu chao ofereciam motivos de temor a tropeiros e viajantes pelos frequentes asslatos que cometiam. A grande mate erguia-se desde a sera do rio das Antas, avancava pelo campo e demandava, no rumo norte, a regiao do Alto Uruguai.

Atravessando o mato portugues, os tropeiros , suspirando de alivio, defrontava-se outra vez com o campo, o qual situava-se entre o Mato Portugues e o Mato Castelhano, no qual foi batizado com o nome de Campo de Meio. os indigenas chamavam-no de "Cariroi" e os missionarios jesuitas, de Potreiro Grande, porque nele pastavam seus rebanhos.

O Matto "Del Signore", vasta area assim chamada pelos italianos da colonia de Bassano(1896), etendia-se para alem da linha 12.

Pe. Felix Fortunato Bussata, baseado em registros historicos, nos da a conhecer, em seu livro "Parai no centenario da Imigracao italiana" que "Matto del signore" tem sua historia. Na aquisicao de glebas, certos fazendeiros compravam alguns milhoes de campo com mais outros milhoes de serra ou mato.
O campo era logo ocupado, sobrando asim a serra.
Na divisao dos lotes coloniais, que foram dados (posteriormente) aos imigrantes italianos de Alfredo Chaves (Veranopolis), no distrito de Nova Bassano, os agricultores marcavam o limite ao norte da linha 12 ( Luis de Franca).
Os moradores de Nova Bassano ( a entao colonia de Bassano) perguntavam: 'Onde estao os senhores das terras alem da linha 12"? Nao podendo apontar ou dizer o nome dos proprietarios, foi introduzida a expressao "Matto del Signore", ou seja, mato de Deus, a propriedade de Deus. Tal denominacao ajustava-se muito bem a fertilidade do solo, pois as "coisas de Deus sao boas".
A area desta terra abrangia todo o territorio do hoje municipio de Nova Araca, estendendo-se ate o arroio dos gordos, assim batizados porque la viviam familias com este apelido, a dois quilometros da presente cidade do Parai, Rio Grande do Sul.


Monday, January 18, 2010

2-A Grande Aventura

Procedente das comunas de origem( i paesi) no aguardo do embarque, depois de haverem ultrapssado os martirio da "via crucis", que representavam as despedidas dos amigos e mesmo de familiares que la permaneceram, "dopo de piangere fin al cabo de un mese" (depois de chorar por um mes inteiro), conforme referiu Ida Zucchetti Comunello, a experiencia de seus pais Giacomo Zucchetti e Domingas Braganollo. Foram assim, a bordo de um barco ancorado no cais do porto da cidade de Genova, na Liguria, na companhia de centenas de outras familias emigrantes, de posse de alguns poucos pertences de utilidade imediata, como baus, roupa e objetos de cozinha.

Nao tendo mais lagrimas a derramar e ja feitos ao mar, 'la nave" ( embarcacao), sua habitacao dali por diante estendeu-se a 40 dias e noites - tempo medio calculado para se alcancar a terra americana.

Era um misto de barco a vela e a vapor que oscilava ao sabor da correnteza e aos caprichos dos ventos, ora avancando, ora recuando, permitindo-lhes descortinar espelhos naturais de indescritivel beleza, com a vastidao infinita das aguas e confundir-se com as profundezas etereas de um grande ceu onipresente. o avistamento dos retalhos esverdeados dos montes altivos da costa italiana, que ia se distanciando, pouco a pouco, e a descoberta de numerosos cardumes de variadas especies de peixes e de tubaroes. E a superficie d'agua impressionava-lhes aumentadndo o trauma da partida.

Contudo, as perspectivas que se apresentavam para o restante da travessia transoceanica em nada poderia-lhes tranquilizar. Outros navios de passageiros seguiam abarrotados de pessoas, bagagens e animais que eram levados junto para serem abatidos durante a viagem. Os desconfortos, a falta de higiene e os transtornos sem conta decorrente da superlotacao, alem dos perigos costantes frente ao grande mar imprevisivel, salgavam-lhes os dias. O cardapio de bordo nao superava o feijao com farinha de mandioca. Como os italianos ainda nao conhecessem a farinha de mandioca, acreditavam tratar-se de quizo ralado, e quando a provaram pela primeira vez, alguns deles disseram "mamma mia.. questo ze legno..." (isto e madeira...).

No longo e interminavel periodo de mais de mes, dezenas de pessoas sofreram de molestias, com febres e estados gripais, complicados pelas condicoes de umidade, influencias climaticas e desnutricao.
Como e natural a morte, com sua adestrda foice de ceifar vidas, recolhia preferencialmente os pequenos e jovens ainda pouco resistentes. Velados por vinte e quatro horas, os corpor eram dados ao mar como sepultura, atraves da escotilha (janela) do barco, so das criancas - Fausta Costella, depois Frasson que perdeu dois irmaos, vitimas de febre - , as maes eram viradas de costas e tinham a cabeca velada por um avental para que nao participassem do torturante espetaculo.
Mas, se muita lagrima escorreu, nem tudo era suspiro de infelicidade. A excelsa e feliz tadicao dos italianos no cultivo do bel canto rompia com valor para afugentar as dificies condicoes em que se encontravam.
O repertorio das cancoes alegres e espirituosas contribuia para injetar-lhes animo e coragem. Coragem de suportar mais um dia de adversidades, pois a "Merica" nao deveria estar muito distante! Logo, logo ate ela chegaraiam...!
Os emigrantes que possuiam o dom de cantar e encantar os navegantes recebiam da tripulacao do navio lagostas e outros frutos do mar, visto que afirmavam gostar de ouvir o cantar da patria italiana.
"Joao Sechhi" recorda certo fato que lhe foi transmitido: durante a interminavel travessia, um grupo de imigrantes estava confinado ao porao do navio, na mais baixa classe economica onde vigorava um sufocante calor de nao mais poder suporotar. Nisto um deles sugeriu:
"Andemo su em cima en tel bastimento por ciappor aria e scomiciemo a cantare" (vamos para cima ate o conves para tomar ar e comececamos a cantar).
Concordaram todos, imediatamente e, com a ideia por demais oportuna, para la sem mais esperear seguiram.
Era noite, ja devidamente instalados na cobertura superior da embarcacao, agraciados pela refrescante brisa marinha, os novos aventureiros de alem mas puseram a cantar a saudade da vida que haviam deixado para tras na Italia, de cada um eternanmente vulneralvel...
Todavia, aquela serena alegria parecia naufragada a ter pouca duracao, uma vez lhes surgiu, com ar grave um "carabiniere"(policial italinao) que era como se chamava os guardas de seguranca de bordo, atraidos pelas potoentes vozes em cantorias.

Intimidados com sua presenca, qual nao foi a surpresa quando o carabiniere, que era responsavel em cuidar os tipulantes naquella travessia maritima, mandou com que alguem fosse buscar 'um fiaschetto de vino chinati" ou seja, o melhor vinho do navio que vinha acondicionado em garrafoes de palha, e mais "piati de macarroni e galetto'(pratos de macarrao e galeto).
Desde aquela memoravel ocasiao, entao as serenatas foram se repetindo a noite, recheados de alegria e com as mesmas regalias.
E assim postos a prova por dias a dias com privacoes, mas com esperanca e otimismo, paravam repentinamente seus canticos e perguntavam entre si'nao so aquelas nossas montanhas? onde ficavam varios minutos parados tentando avistar os cumes ainda afastados e a provincias a proximicao da desconhecida e ansiada terra do Brasil. Aclamacao com emocao, atraves de seus cantos o termino do sofrimento e a chegada ao Brasil.

"Monte te veddo..., monte te veddo..." (monte te vejo, monte te vejo...).
Ja proximos, todos podiam ver os contornos da nova terra, em constraste com o mar.
Era uma visao de expectiva do novo horizonte brasileiro.
"El Brasile...La Merica..." , La nostra Merica..." em Brasile noi siamo arrivati..." (A nossa america..., no Brasil nos todos chegamos).

Frase que unidas apos pelos italianos, formaram a letra da musica" Merica", que ate hoje e entoada pelos descendentes dos imigrantes Italianos da serra gaucha, que levados de grande emocao recordam seus antepassados.

Monday, January 11, 2010

Segunda Geracao: Filhos e netos de Catherino Frasson e Faustina Costella


Filhos e netos de Luis Frasson e Catharina Zucchetti








1-Belino Catarino Frasson (24-01-1929) casado com Melvine Veroneses (20-04-1935)

Filhos:
Geraldo, Gilmar, Antonio, Renato, Paulo Ricardo, Milena.
Melvine e filha de Reinaldo Veronese e Cecilia Veronese

2-Laurentino Frasson (03-12-1930) casado com Lidia Brandalise (29-03-1933)

Filhos:
Airton Luis, Vania Maria, Valmor, Jair.

3-Selvino Antonio Frasson (13-09-1932) casado com Hilaria Comunello (19-01-1933)

Filhos:
Angela Maria, Eliane Maria, Teresa Maria, Silvia Maria e Alexandra
Hilaria e filha de ida Zucchetti e de Mauricio Comunello.

4-Fidelis Olivio Frasson (25-03-1934) casado com Marlene Ribeiro (30-11-1938)

Filhos:
Paulo Roberto, Alexandre , Luis Alberto

5-Arlindo Frasson (23-03-1937) casado com Emilia Bertoni (26-02-1948)

Filhos :
Adriano e Juliana
Emilia e filha de Romario Bertoni e Ana Baldasso

6-Lidovino Santo Frasson (14-04-1938 ) casado com Ermelinda Galvan (06-12-1946)

Filhos:
Vanderlei, Joice Cristina, Tiago

7-Maria Faustina Frasson (2-11-1942) casado com Valdomiro Kics (20-01-1939)

Filhos:
Adilson Luis, Adriana, Andreia Maria, Luis Henrique, Marcelo, Alessandra.
Valdomiro e filho de Avelino Kies e de Agata Azelinda Perin.

8-Guilherme Frasson (18-1-1944) + ( ) casado com Idene Ana Bettin (25-6-1954)

Filhos:
Fernando, Kiara, Isabel e Leonardo

9-Gema Frasson (27-8-1946) casada com Leonel Fabris (10-07-1930

Filhos:
Camila, Karen
Leonel e filho de Primo Fabris e de Adelia Fabris.

10-Helena Frasson (23-03-1950) casada com Nelson Tibola(6-5-1946)

Filhos:
Patricia, Simone, Ana Paula
Nelson e filho de Jose Tibola e Maria Pilloneto

Luis teve 36 netos na terceira geracao e 8 bisnetos na quarta geracao. data de 1990


Por favor mande as datas de nascimentos , e casamentos de qualquer descendentes da |Familia Frasson para meu email. dirceudasilva2004@ yahoo.co.uk

Pedro Frasson

1-Itelvino Catharino Frasson (23-12-1926) casado com Beatriz Filomena Ferron (10-11-1932)
Beatriz e filha de Adolfo Ferron e Isabel Vanti

Filhos:
Ana Maria, Vera Lucia, Pedro Adolfo.

2-Almerindo Frasson (01-08-1928) casado com Generosa Natalina Muraro (17-04-1932)
Generosa e filha de Antonio Muraro e....

Filhos:
Geica Maria, giselda Maria, Genair Maria, Genilca Maria, Adalberto Luis, Luis Carlos, Silvio Luiz

3-Isolinda Maria Frasson (25-09-1930) cado com Honorino Adolfo Zanchettin (22-04-1927)
Honorino Adolfo e filho de euzebio Zanchetti e Cristina Albaba

Filhos:
Odete Maria, Eugenio Honorino, Edilberto, Ivair Luis, Pedro Ivo, Paulo Roberto

4-Reinilde Teresinha Frasson (04-08-1932)
Reinilde Teresinha (Irma Maria Iracema) e a da congregacao de Sao CArlos Borromeu

5-Valdir Luis Frasson (19-10-1938 +2-06-1979) Iria Paludo (13-3-1950)
Iria Paludo e filha de Augusto Paludo e maria Postal Paludo. Valdir Luis faleceu com 50 anos e sua esposa continua morando em Nova Araca data 1990.

Filhos:
clodoaldo , Valquiria , Everson

6-Clinio amadeu Frasson (10-08-1943) casado com Carmen Maria Castagna (05-06-1945)
Carmen e filha de angelo Castagna e ana Cervelin

Filhos:
Glauber, Clarissa

Pedro teve 21 netos na terceira geracao


Filhos e netos de Regina Frasson e Joao Scapini:

01-Reinando Scapini (22-03-1922) casado com Jurema Rodscarro (26-05-1927)
Jurema e filha de Angelo Todescatto e Rosina Vanzin

Filhos:
Jandir, Jandira Maria, Jaime

2-Elza Scapini (Religiosa) (25-07-1926)
Elza era secretaria da Escola e professora do Movimento do Cursilho e residia em guapore,RS

3-Laudelino Scapini (27-04-1928) casado com Zelinda Detogni (23-02-1926)
Zelinda e filha de Eugenio Detogni e Verginia Parizotto

Filhos:
Antonio, Ivaldino, Ivaldina, Maria d Lourdes, Leanir Ines, Ana Maria

4-Hilario Scapini (30-04-1930) casado com Sueli Garbin (08-12-1935)
Sueli e filha de antonio Garbin e Teresa Fabris

Filhos:
Alvaro Francisco, aurea Lucia, alnor, alda Regina, Adia Teresinha

5-Divalda Scapini (Religiosa) 10-11-1932

6-Lucia Scapini (Religosa) 22-10.1935)

7-Valciria M. Scapini (Religiosa) (03-08-1937)

8-Catarina Scapini (09-01-1938) casada com Alberto Viecceli (07-03-1938 + 11-09-1988)
Alberto e filho de Vitorio Viecelli e Vilma Neiva Viecelli

Filhos:
Luis Carlos, Luis Alberto, Mari Lourdes, Maria Lucia, Flavio Joao, Luis Antonio

9-Aires Antoninha Scapini (12-06-1939) (irma Sandra, Religiosa)

10-Claudina Scapini (Religiosa) 21-04-1944)

11-Teresinha maria Scapini (03-10-1943) casada com Jose Joao Ghiggi (15-05-1947)

filhos;
Simone , Fernando

Regina teve 22 netos na 3 geracao e ..... bisnetos na 4 geracao

Filhos do tronco Angelo Frasson e Maria Luigia Pattaro




Pietro , Antonio, Caterino, Giovani, Catarina e Regina.

Os seis filhos ja sao falecidos. Regina, a menor morreu com poucos anos de idade no Brasil com a hipotese que tenha morrido no navio que trouxe a familia da Italia. A familia Frasson veio no navio Righi, juntamente com 1.013 passageiros e chegaram no Brasil dia 22-01-1887, partindo para o Rio Grande do Sul dia 28-01-1887 do Rio de Janeiro. Os italianos registravam os mortos na entrada no Brasil para ganhar mais terras do governo. Pietro, o mais velho, segundo informacoes, morreu em Veranopolis solteiro.

Antonio casou com Helide Passari e foi morar em Guapore onde ainda vivem seus descendentes, como a senhora (1.a) Beatriz Cristina Frasson, filha de Antonio, era lucida quando nos encontramos e muito nos ajudou a completar a historia da familia Frasson.

Giovani conhecido como Joao casou com Maria Bettio e morreu em Nova Bassano, tendo varios filhos como a Amabile e Nelson que conhecemos e residiam na cidade e Severino morava em Nova Araca.

Catarina casou com Eugenio Pessin em Veranopolis, seus filhos como a senhora Olivia e Elvira moravam na linha Marques do Herval.

Caterino Frasson casou com Faustina Costella e foi morar em Nova Araca.
Primeira Geracao - Filhos do tronco Caterino Frasson e Faustina Costella:

Pedro, Regina, Luis, Jose, Valentim, Aurelio, Olivia, Amabile, Angelo, Teresa, Antonio, Cezar Augusto , Ernesto e entre os falecidos esta o (2.a) Frei Damiao ( Guilherme) que faleceu em um tragico acidente junto com o seu colega de Vacaria.

1- Os primordios Na Italia e a Emigracao

O dia-a-dia das familias camponesas nas aldeias das regioes montanhosas da Italia do Norte ( Lombardia, Piemonte, Veneto), no transcorrer da passagem para o terceiro quartel do seculo passado ( 1850- 1875), apresentava-se muitas carencias, frustacoes, incertezas e falta de perspectiva de futuro.
Os colonos (i contadini), quase analfabetos, vivam subjugados pelos patroes autoritarios, e relacoes de trabalho tiranicos, renumerando-os mal, nao obstante um sem numero de exigencias que visavam cada vez mais alongar as necessidades dos trabalhadores da terra.

Na Italia nao lhes era permitido pegar uma cana na mao sem antes pedir licenca ao patroe..." - palavras de Adolfo Zucchetti ( in Italia izer nhanca de ciappar na canna secca in man senza dimandarghea so paruni...) que ouvira dos pais Isaia e Thiara, o relato do fatos daqueles tempos aridos. Sofria-se com a falta de alimentos e desemprego. Quando conseguiam empregar-se amargam a exploracao do trabalho.
No limite da miseria e habitando casas rusticas, de dimensoes insuficentes para familias em geral numerosas, recorriam as estrebarias nos meses de inverno, buscando aquentar-se junto aos animais, como vacas e cavalos e, assim, fazer frente a temperaturas de varios graus negativos que desencadeavam nevascas formidaveis. Neste periodo era impossivel trabalhar a terra, e , para deslocarem ou mesmo sair de casa, fazia -se necessario abrir caminhos com enxadas e pas em meio as compactas barreiras de gelo acumuladas.
Enquanto isso, 'i filava", aproveitando o tempo disponivel pra tecer roupas do "tole".
"Chi anni la se patia a fome... Dee volte el magnar l'era sal e polenta, parche de altro no ghe zera", afirmou Eusebio Zanchettin que aqueles anos sofria fome... as vezes, a comida era so polenta, porque outra coisa nao havia".

A pobreza que se abatia sobre o povo, em particular sobre as classes citadas no rodape da estrutura social, como os agricultores da epoca, vivia-se grandemente as guerras continuas que grassvam e envolviam em seus mantos de sangue e morte aquelas populacoes - "La guerra la magnea tutto", conclui Eusebio ( a guerra comia tudo).

A escasses de alimentos acentou-se tanto a certa altura que muita gente, apos a colheita do milho ou do trigo, passava a catar qualquer resto de espiga, ou mesmo de graos para reforcar a propria alimentacao ou com vistas a venda, a fim de conseguir um ganho suplementar.

Quando a partir de 1847 o Brasil decide facilitar a entrada de contigentes de estrangeiros para colonizar areas carentes de mao-de-obra agricola(leia o capitulo) O Imperio do Brasil e a emigracao do ensaio da Italia milenar para o novo Brasil", os agenciadores contratados pelo governo imperial com o fim de propagandear os beneficios da iniciativa, passaram a alardear a novidade como se fosse uma providencia dos ceus que vinha redimir os pobres e infelizes, que naqueles idos ocuparam o solo europeu. Com suas promesas risonhas conseguiram o feito de fazerem vigorar nas mentes e coracoes desalentados de milhares de desventurados camponeses italianos a marca da esperanca presente e continuamente vigilantes, acenando-lhes om a oferta de terras abundantes na America.

Confundindo o Brasil com a imagem ampla e generica da "Merica" que clamavam sel "El paese della cucogna' (O Pais da fortuna), muitos deliberavam em vir ao encontro do tao desejado e suspirado paraiso... A viva voz, proclamavam que 'nel Brasile se cata i soldi su pae piante" ( no Brasil se encontra dinheiro em arovres") uma das ilusoes da fortuna que na "Merica" podeoria ser facilmente alcancada.
Em 1875, em masa, eles principiaram o exodo da Italia familiar rumo a "Merica" muito distante e selvagem"...

Dificuldades:

A primeira dificuldade com que nos deparamos foi a falta de tempo para um trabalho bem mais completo, e o custo em dinheiro nas viagens de onibus. Outra dificuldade acha foi na obtencao de dados exatos quanto aos nomes das pessoas e enderecos que possibilitassem a correspondencia, sendo que num contato aqui e ali conseguimos junta-los.

Resultados:
Os primeiros resultados foram colhidos pessoalmente, pois este tipo de trabalho nos proporcionou um contato enriquecedor com inumeras pessoas que talvez nunca teriamos conhecido, nao fosse esta nossa determinacao. Com tais resultados podemos fazer a historia da Construcao de Nova Araca.

Agradecimento:

A Deus , em primeiro lugar, cabe a nossa gratidao por ter-nos dado forcas, coragem e saude, afim de levar para frente esse dificil e exigente empreendimento. Muitas coisas aconteceu no percurso do trabalho, juntamente com descobertas incriveis, nao por pura sorte, mas nos pareceu obra do Pai do ceu.

Agradecemos as pessoas incentivadoras que nos deram apoio e que fizeram a sua parte e se prontificaram em auxiliar, num gesto autentico fraternismo, que nos valorizamos mais que o proprio vinculo parental.

Nossa especial gratidao a nossos pais , maiores incentivadores e coloboradores em todos os sentidos, e parentes dos mais proximos ate os mais afastados. Estendemos a aqui o nosso sentimento de agradecimento ao primo Luiz Antonio Zucchetti, o qual juntamente conosco nos forneceu, por estar morando em Nova Araca, informacoes precisas de datas e dados da cidade.
Meu sogro Selvino Frasson e sua esposa Hilaria Comunello Frasson, Frei Rovilio Costa o mais sabio da imigracao italiana no RS, tio Pepe, e dona Beatriz Frasson e muitos outros.
E aos nossos revisiores e orientadores que comunicaram-nos alento e confianca. Falamos dos Professores Sergio Dillenburg e Valdir Belem, professores da Unisinos.

Meios

Enviamos para as familias em 1989 quando estavamos fazendo a tese da Universidade de Jornalismo varios formularios onde seriam preenchidos com o nome do casal, data de nascimento, endereco e nome dos filhos. Nas mesma ficha constava lugar para o preeenchimento do filho casado, pais das pessoas com quem haviam casado e o endereco do casal.
Aproveitamos os breves dias de ferias e fim de ano, passamos a manter contato com as pessoas conhecedoras do asunto, valendo-nos de anotacoes de enderecos, de informacoes espontaneas ou de perguntas formuladas.
Foi de grande importancia o uso de fita magnetica em que gravamos entrevistas de pessoas que se constituiram em verdadeira fontes vicas de informacao. Serviram como fonte de informacao as inscricoes sobre tumulos dos falecidos, onde colhemos datas preciosas, fotografia... Alguns dados foram achados em cartorios, mas o certo e que 70 % da informacoes foram obitdas atraves de correspondencia.

Familia Frasson

O presente trabalho que apresentamos com satisfacao ao publico leitor do Centro de Comunicao e demais, e com estima aos parentes, amigos, diretor , professores do centro, quer espelhar algumas das facetas da historia da Imigracao Italiana para o interior do Rio Grande do Sul.

Referimo-nos aos primeiros colonizadores de Nova Araca, RS no Brasil, cujo inicio se deu em 1878. Nosso enfoque principal se dirige a Familia Frasson, relacionadas entre si por varios lacos de parentescos. Construimos a arvore genealogica a partir de seus troncos iniciis aqui estabelecidos:
Angelo Frasson e Luizia Patara.

No nos podiamos contentar com a simples descricao de uma arvore, despida de folhars e frutos, por iso trouxemos a cena o homem com sua realidade socio-economica. Apresentamos o imigrante como portador de suas convicoes religiosas e morais. Por fim, objetivamos acompanha-lo no fenomeno migratorio interno, face as novas necessidades, para a busca de solucoes satisfatorias.
Eu Dirceu Antunes como esposo de Teresa o que levou a idealizar este trabalho foi a curiosidade pessoal de conhecer a origem de seus antepassados. Inumeras vezes me fiz perguntas como estas:
Quem sao seus parentes? De que maneira fizeram Nova Araca crescer? O que faziam na Italia? Quantos sao? E eu ,Teresa, reconhecendo-me ignorante em materia de parentesco, resolvemos abrir caminhos, contatar pessoas, buscar informacoes. Esta nao foi realizada com base em documentos escritos, mas sim no contato pessoal com aqueles que foram os continuadores da historia feita com muito sacrificio e alto espirito cristao e patriotico.